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(OUÇA) 
 
LOCUTOR: A experiência do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) com o uso da Tecnologia da Informação foi tema de um painel apresentado pelo presidente do TCE/SC, conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, durante um seminário realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE/MG) no dia 27 de abril, em Belo Horizonte.

A temática do painel abordou as entidades de representação e o uso da tecnologia da informação nos Tribunais de Contas do Brasil.

Durante sua exposição, o conselheiro Adircélio salientou que as ferramentas tecnológicas vêm impactando todos os segmentos da sociedade e isso inclui os órgãos públicos. Disse ainda que a transformação digital do TCE/SC está em curso acelerado e vem provocando mudanças positivas na maneira como o controle das contas e da gestão pública são executados.

Ele comentou que o processo foi iniciado com a implementação da governança de tecnologia da informação, em 2019, na sua primeira gestão, e com a criação da Assessoria de Governança Estratégica de Tecnologia da Informação, subordinada ao Gabinete da Presidência.

Entre as ações já desenvolvidas, citou a realização de sessões telepresenciais e virtuais; a regulamentação do trabalho híbrido, com o estabelecimento de metas individuais de desempenho; a implantação do serviço de Atendimento Virtual; a criação do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação e Comunicação e do Comitê Gestor de Segurança da Informação e Comunicação, Privacidade e Proteção de Dados.

Mencionou, ainda, a instituição do Programa InovaTCE e a adesão à Rede de Inovação do Setor Público de Santa Catarina; a criação do Laboratório de Inovação do Controle Externo (Lince), e elaboração de uma estratégia de governança digital, fundamental para que a Instituição se preparasse para esse processo de transformação.

(Sonora Adircélio de Moraes Ferreira Júnior)
Em que consiste essa estratégia de governança digital? É alinhar a tecnologia de informação disponível aos objetivos estratégicos da Instituição, levado em consideração a eficiência e custos, eficácia de resultados, efetividade de impacto, em que os dados são coletados, enriquecidos sistematicamente com decisões executadas de modo automático e semiautomático por mecanismos de inteligência artificial e com grande nível de transparência, de participação, enfim, de envolvimento dos diversos segmentos. Isso determina também uma postura cada vez mais dialógica por parte das nossas instituições.

LOCUTOR: Essa estratégia tem como foco a convergência de três eixos: processo, tecnologia e pessoas. Na oportunidade, o presidente Adircélio frisou a importância da parceria entre órgãos públicos do Brasil que contribuam para cessão de sistemas voltados à agilidade dos trabalhos. Mencionou a celebração de acordo de cooperação com a Controladoria Geral do Estado de Goiás para uso do Sistema de Gestão de Trilhas de Auditorias, o SGTA, que tem antecipado a resolução de muitas irregularidades.

(Sonora Adircélio de Moraes Ferreira Júnior)
E a partir desse Sistema de Gestão de Trilhas de auditoria, sempre que surge um sinal amarelo, ou vermelho, antes de autuar um processo, que certamente levaria muito tempo, nós, via sistema, já entramos em contato com o gestor e o controlador interno daquela unidade para solucionar aquele problema. O índice de resolutividade disso tem sido altíssimo, mais de 90%, somente quando não é solucionada a questão, aí a gente parte para o processo com a tramitação dele.

LOCUTOR: O presidente do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) também é vice-presidente do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e vice-presidente de Relações Internacionais da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon).

VINHETA TCE INFORMOU

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