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TCE/SC lamenta o falecimento do conselheiro aposentado e ex-presidente José Carlos Pacheco

sex, 05/07/2024 - 16:53
Banner horizontal, em preto e branco, com a foto do conselheiro José Carlos Pacheco. Sobre a imagem, na lateral esquerda superior, a logo do TCE/SC, seguida de informações do nome — José Carlos Pacheco —, da data de nascimento — 31/3/1940 — e da data de falecimento — 5/7/2024.

Com profundo pesar, o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) lamenta o falecimento do conselheiro aposentado e ex-presidente José Carlos Pacheco, ocorrido nesta sexta-feira (5/7), em Florianópolis, aos 84 anos. "Ele nos deixa a herança de um legado marcado pela honorabilidade, pelo trabalho exemplar e pelo permanente comprometimento com a causa pública”, expressou o presidente do TCE/SC, conselheiro Herneus De Nadal.  

"Sua trajetória será, sempre, motivo de inspiração para todos nós”, enfatizou o presidente, ao transmitir, à família e aos amigos, solidariedade, em nome de todos os integrantes do Tribunal de Contas, palavras que vão ao encontro da manifestação do vice-presidente, conselheiro José Nei Ascari. “Compartilho da dor dos amigos e dos familiares neste momento de pesar. Seu legado é uma fonte de inspiração para todos nós”, disse Ascari. O velório será realizado neste sábado (6/7), das 8 às 12h, no cemitério Jardim da Paz. 

Ao destacar respeito e admiração pela trajetória de vida de Pacheco, o corregedor-geral, conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior mencionou as quase três décadas de exercício no cargo de auditor substituto de conselheiro, tendo ocupado, pela primeira vez na história da Instituição, a vaga de conselheiro reservada, constitucionalmente, a essa carreira. “Após oito anos como conselheiro, sendo que, por dois biênios, como presidente da Corte de Contas, com sua aposentadoria compulsória, em 2010, Pacheco oportunizou-me assumir a vaga de conselheiro que até então ocupava. Além de ter sido um homem comprometido com o aperfeiçoamento do serviço público, sua vida foi marcada pelo grande envolvimento com causas sociais”, comentou, referindo-se à administração de albergue para a população em situação de rua, assim como do Hospital de Caridade, “sendo reconhecido como autor de grandes feitos em favor da sociedade catarinense”. 

A trajetória do conselheiro aposentado também foi enaltecida pelos conselheiros Wilson Rogério Wan-Dall e Luiz Roberto Herbst. “Pacheco foi um amigo leal, um profissional brilhante e inspirador para todos nós. Todos, aqui, nos lembramos, com carinho, de sua sabedoria e integridade e da sua contribuição para o fortalecimento do Tribunal de Contas”, disse Wan-Dall, estendendo condolências à família e aos amigos, desejando que encontrem “conforto nas memórias positivas que ele deixa para todos”. 

“É com profunda tristeza que recebo a notícia do falecimento do conselheiro aposentado José Carlos Pacheco, que dedicou grande parte da sua vida ao TCE/SC, primeiro como auditor substituto e depois como conselheiro. Sua atuação foi fundamental para o aprimoramento do trabalho desempenhado pelo TCE/SC”, salientou o conselheiro Herbst.    

O ingresso de José Carlos Pacheco no cargo foi lembrado pelo conselheiro Aderson Flores. “Foi o primeiro conselheiro oriundo da carreira dos conselheiros substitutos em nosso estado, inaugurando a previsão constitucional de composição das cortes de contas a respeito do assunto.” Aderson Flores recordou do seu convívio com o conselheiro Pacheco, como presidente, no período em que ingressou no Ministério Público junto ao Tribunal. “Provocou significativas transformações administrativas na Corte, por ocasião de sua presidência, no período de 2007 a 2010”, destacou. “Dedicou a vida ao serviço público, a este Tribunal e às boas causas de Santa Catarina”, acrescentou, ao prestar "homenagens ao homem público e ao ser humano, que faz parte da história recente do Tribunal de Contas catarinense”.   

Para o conselheiro substituto Cleber Muniz Gavi, “trata-se de uma enorme perda para a sociedade catarinense”. “O conselheiro José Carlos Pacheco, já muito reconhecido por seu altruísmo, sua integridade e sua notável trajetória em diversos setores e instituições do Estado, certamente terá seu nome marcado na história do Tribunal de Contas de Santa Catarina”, afirmou. 

A sua atuação ainda foi referenciada pelo conselheiro substituto Gerson dos Santos Sicca. "José Carlos Pacheco teve trajetória marcante no Tribunal de Contas de Santa Catarina, e foi um dos grandes defensores da previsão do cargo de conselheiro substituto na Constituição de 1988. Seu relevante legado para o controle externo ficará eternamente registrado", ressaltou. 

“O conselheiro Pacheco desempenhou um papel crucial na estruturação da carreira dos conselheiros substitutos, deixando um legado marcante na concretização do texto constitucional. Sempre me lembrarei dele com carinho e gratidão pelas suas contribuições significativas”, completou a conselheira substituta Sabrina Nunes Iocken. 

O falecimento do conselheiro aposentado também foi lamentado pelos integrantes do Ministério Público junto ao TCE/SC, o procurador-geral, Diogo Roberto Ringenberg, a procuradora-geral adjunta, Cibelly Farias, e o procurador Sérgio Ramos Filho. "Sua trajetória de vida deixa um legado de importantes iniciativas voltadas ao fortalecimento do controle externo e ao aprimoramento da gestão pública em Santa Catarina. Nossas sinceras condolências à família e aos amigos neste momento difícil.”  

 

Trajetória no TCE/SC 

José Carlos Pacheco ingressou no TCE/SC em 1974, como auditor substituto de conselheiro, função exercida até 2002, quando assumiu o cargo de conselheiro, em 23 de julho — ele foi o primeiro a ser nomeado para a única vaga reservada constitucionalmente aos auditores substitutos de conselheiro. 

No período em que esteve no Tribunal de Contas, foi presidente (de 1º de setembro a 12 de setembro de 2005 e de 1º de fevereiro de 2007 a 17 de março de 2010), vice-presidente (no biênio 2005-2007) e supervisor do Instituto de Contas (no biênio 2003-2005). Aposentou-se em 29 de março de 2010. 

 

Sua vida 

Nascido em Pelotas (RS), em 31 de março de 1940, José Carlos Pacheco mudou-se para Laguna (SC) aos dois anos de idade. Filho de Helma Krüger e Cideny Pacheco, foi casado com Darci Fernandes, com quem teve três filhos: Francisco, Luiz Fernando e Ana Cristina.  

Em 1972, formou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Entre as atividades desempenhadas, foi assessor do Plano de Metas do Governo do Estado (1964 a 1971) e secretário particular do governador Colombo Salles (1971 a 1975). Entre os títulos honoríficos, recebeu a Medalha do Mérito Anita Garibaldi e os títulos de cidadão lagunense e florianopolitano. 

No âmbito da Maçonaria Catarinense, foi Grão-Mestre por duas vezes (1990 e 1993); fundador e presidente da Confederação Maçônica do Brasil (1997) e da Associação Brasileira da Imprensa Maçônica (1995 e 1997); fundador e Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho de Santa Catarina; membro efetivo da Academia Catarinense Maçônica de Letras; membro correspondente da Academia Brasileira Maçônica de Letras e da Loja de Pesquisas do Brasil, em Londrina (PR); membro honorário da Academia Maçônica de Letras de Pernambuco; membro fundador da Academia Paranaense de Letras Maçônicas; e membro fundador da Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras. Em 16 de novembro de 2005, foi homenageado com o Título de Benemérito da Maçonaria Catarinense. 

José Carlos Pacheco também foi 1º vice-provedor da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos, mantenedora do Hospital de Caridade; e membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (desde dezembro de 2006). 

 

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