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De estagiário a conselheiro: a trajetória de Aderson Flores no TCE/SC

sex, 10/05/2024 - 11:05
Foto do conselheiro Aderson Flores em sua sala. Ele está sentado diante da sua mesa, sobre a qual há livros e papéis. Aderson é um homem branco, de cabelos grisalhos. Veste terno cinza-escuro e gravata vermelha. Está sorrindo, com os braços apoiados sobre a mesa. Ao fundo, na parede, há a pintura “Moça com brinco de pérola”, do artista Johannes Vermeer.

Há quem diga que a vida é uma mistura do acaso e das escolhas que fazemos. Essa premissa descreve bem a jornada do conselheiro do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) Aderson Flores, que completa um ano no cargo neste 11 de maio. Antes disso, atuou como procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPTC/SC) por 14 anos. Para ele, a carreira no serviço público e, mais especificamente, no controle externo, proporciona resultados concretos e um impacto relevante na sociedade.  

“Cada processo que passa no Tribunal de Contas é um estudo, não só a cargo do conselheiro, mas da equipe com quem ele trabalha. Por isso, a importância da formação de uma boa equipe de atuação, para que o resultado seja o mais próximo do que representa o interesse da sociedade, da preservação do dinheiro público e de todas as finalidades institucionais do TCE”, explica. 

A história de Aderson Flores com o Tribunal de Contas começou quando ele ainda era estudante de Psicologia, em meados de 1990. Um amigo, que cursava Direito e fazia estágio no TCE/SC, sugeriu que Aderson também se candidatasse a uma oportunidade na instituição. Aprovado no processo seletivo, passou a ser estagiário no setor de Recursos Humanos.  

“Na época, uma parte dessa proximidade com o Tribunal foi ao acaso, mas a manutenção da proximidade foi iniciativa minha. Quando fui fazer o trabalho de conclusão de curso no Direito, o meu tema foi sobre as decisões do Tribunal de Contas no controle da aplicação do patamar constitucional previsto para a educação. Então, eu continuei prestando atenção no Tribunal de Contas e, vamos dizer, que tinha algum interesse. Interesse que foi determinante, mais tarde, para as escolhas que eu fiz”, afirma Aderson.  

Após ser aprovado em um concurso público para a Justiça do Trabalho, passou a exercer a função de técnico judiciário, em 1993, aproximando-se cada vez mais do universo do Direito. No dia a dia da atuação profissional, começou a sentir falta de uma qualificação na área. Foi então que um juiz com quem trabalhava sugeriu que Aderson cursasse Direito: era o incentivo que faltava para dar início a sua segunda graduação.  

Depois da formatura, prestou um concurso público para o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas de Santa Catarina, em 2005. Aprovado, foi nomeado após quatro anos. Recomeçava ali a sua história com o controle externo, não mais como estagiário de psicologia, mas como procurador de contas. Finalmente, há um ano, tomou posse como conselheiro do TCE/SC, na única vaga reservada constitucionalmente aos membros do MPTC/SC. Ao refletir sobre sua trajetória, Aderson lembra da música de Los Hermanos “O velho e o moço”, que trata do acaso e das escolhas.  

“A vida é ao vivo. Não dá para ensaiar. E a gente vai fazendo as escolhas na medida em que a vida vai acontecendo. Então, eu acredito que é preciso confiar no acaso, ouvir o acaso, e saber fazer as escolhas mais apropriadas naquele momento, que vão nos conduzindo na vida, e vão nos tornando aquilo que nós somos. O conselho, se é que eu posso dar algum, é que se persevere, se confie no acaso, mas também que se faça escolhas intuitivas, que vão ajudar na nossa formação pessoal”, destaca.  

Entre tantas decisões tomadas ao longo da carreira, a opção pelo serviço público permaneceu. E essa trajetória profissional não teria sido possível sem o apoio da família, dos amigos e dos colegas de trabalho — antigos e atuais. Para Aderson, a motivação pessoal e o suporte de quem se ama são fundamentais na construção dos sonhos. 

 “A gente precisa ter, efetivamente, sonhos e motivação. E continuar com brilho nos olhos. Cada processo que a gente vê aqui no Tribunal de Contas, em que a gente trabalha, tem as suas peculiaridades. Alguns têm agruras, mas a gente precisa continuar tendo prazer nisso, e estudando, crescendo, cada vez mais, como pessoa e como profissional. Então, meu sonho, meu objetivo, é continuar gostando do que eu faço”, ressalta. 

Foto: Cristiano Estrela / Acom TCE/SC

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